Em
minha opinião, o tesouro, se ainda existir, estará num lugar inimaginável.
Num
local que pode muito bem ser a Quinta da Moita Longa.
Primeiro,
porque a Moita Longa confinava com o porto de mar templário da Atouguia.
Depois,
porque, segundo a tradição, nela viviam monges vestidos de branco, que tanto
podiam ser os Templários como os Monges de Cister…
Ou
ambos.
Também,
porque, segundo a tradição, a Moita Longa estava ligada por túneis ao castelo templário
da Lourinhã, ao porto de mar templário da Atouguia e à antiga cidade celta de
Monardo.
E
a verdade é que na Moita Longa há entradas para túneis.
Para
além disso, a Moita Longa, era a mata real mais vigiada do reino, embora nela não
existisse nada que o justificasse. Não tinha caça, não tinha árvores para a
construção de casas ou navios, enfim, era uma vasta área pantanosa que se
estendia da Lourinhã a Óbidos e Atouguia.
E
finalmente, porque a Moita Longa, embora não ostente nos seus edifícios e na
sua capela qualquer cruz templária, foi concebida e inserida num pentagrama muitíssimo
bem definido, tão comum nos lugares templários, que contém os cinco elementos
da Natureza: Espírito, Ar, Fogo, Terra e Água.
A Estrela de Salomão
Ou
seja, num lugar recôndito, longe dos olhares do mundo e guardado sob forte
vigilância, os seus casarios foram concebidos ou readaptados na forma de um
pentagrama: a Estrela de Salomão.
É
sobre este Pentagrama que gostaria de deixar aqui umas breves palavras.
Olhemos
para a planta arquitectónica dos edifícios da Quinta da Moita Longa.
Medindo a distância que vai do Arco do Sol (A) ao centro da Capela (B), contam-se 28 passos e meio.
Medindo a distância que vai do Arco do Sol (A) ao centro da Capela (B), contam-se 28 passos e meio.
E
do centro da Capela (B) à antiga Porta dos Conversos (C) – que era a porta que
separava a Ala dos Monges da Ala dos Conversos (os conversos eram os homens contratados pelos monges de Cister para
desbravarem as terras) –, contam-se novamente 28 passos e meio.
Ou seja, o Arco do Sol (A) e a Porta dos Conversos (C), estão a equidistância do centro da Capela (B).
Ou seja, o Arco do Sol (A) e a Porta dos Conversos (C), estão a equidistância do centro da Capela (B).
Agora,
se unirmos os pontos A e C ao Centro do Tanque, verificamos estar na presença
de um Triângulo de Ouro, cuja divisão
de um dos lados pela base, dá o número 1,618 – o rácio de ouro ou a divina
proporção.
Os
ângulos da base, como veremos na figura seguinte, medem 72º, e o ângulo do
ápice, 36º.
Descoberto
o Triângulo de Ouro, que é a base do Pentagrama, a partir daqui, bastou unir
o ponto A ao centro da Cascata, para se deduzir que estávamos diante de um
pentagrama.
Uma
vez que temos quatro pontos muito bem definidos:
O
Ponto A – o Arco do Sol,
O
Ponto C – a Porta dos Conversos,
O
centro do Tanque e
O
centro da Cascata.
Que
significado terá o ponto 5?
Quinta esconde um grande tesouro?
Na
sinopse do livro vem escrito que segundo a tradição se esconde um grande
tesouro na Quinta da Moita Longa.
Uma
vez que a Quinta fez parte do extremo sul dos coutos de Cister e que era uma
mata real que confinava com o antigo porto templário da Atouguia, que, acolheu
todos os Templários que conseguiram fugir à terrível perseguição que lhes foi
movida por Filipe, o belo, de França
(1307), é de crer, como vem explicado no livro, que foi neste porto de mar que
o tesouro desembarcou e tudo aponta para que tenha sido escondido na Quinta da
Moita Longa.
Debaixo de uma pereira?
Aconteceu
que na década de setenta, houve um antigo caseiro que chegou à Quinta dizendo
que dois filhos seus, um emigrado no Canadá e outro na Alemanha, tinham sonhado
no mesmo dia e na mesma noite, que o grande tesouro da Quinta da Moita Longa
estava escondido debaixo de uma pereira, no terraço da casa dos caseiros.
A
verdade é que se veio a descobrir que essa pereira existia mesmo, no sítio onde
vem assinalado no mapa o ponto 5.
Diz o escritor norte-americano Philip K. Dick que quando
duas pessoas têm o mesmo sonho é porque o sonho é realidade...[1]
Será?
Bem,
a verdade é que quando se escavou no ponto 5, aconteceu uma história
fantástica, que ainda hoje pode ser testemunhada por pessoas que viveram esse
momento mágico.
E
não são coincidências!
Isto
está lá!
É
verídico.
Basta
olhar para as cartas para se verificar que bate tudo certo.
O Pentagrama foi concebido de forma
deliberada.
Por
quem?
O
pentagrama era utilizado no planeamento geomântico dos lugares templários.
São estas e outras questões que são abordadas no livro “Quinto Império
– Testemunhos de Uma História Verídica”.
Da discussão nasce a luz,
E a luz é sempre uma fonte de bem.
A Todos, Muito Obrigado!
A. Botto Quintans
[1] Philip K.
Dick foi um escritor de ficção científica cujas novelas adaptadas ao cinema
obtiveram grandes êxitos tais como A Nova Lei, com Tom Cruise, Assassinos
Cibernéticos, com Peter Weller, Pago para Esquecer, com Bem Affleck, O Vidente,
com Nicolas Cage, Os Agentes do Destino, com Matt Damon, etc.
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