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Friday, 31 July 2015
Thursday, 30 July 2015
Apresentação na Feira do Livro e das Artes da Figueira da Foz
no próximo Domingo (21:30 horas)
Sunday, 26 July 2015
Lançamento do livro Quinto Império:
a fotorreportagem de Arlindo Homem
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Lançamento do livro Quinto Império”, de António Botto Quintans. "Da Lourinhã, nasce uma linha que passa rigorosamente por Tomar e San Juan de Oteró, o centro mágico da Península Ibérica".
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Friday, 24 July 2015
Thursday, 23 July 2015
Palavras de António Botto Quintans
ontem na apresentação do seu livro na Lourinhã
Desde 1985 que a Quinta da Moita Longa abriu as suas portas ao Turismo Rural.
Desde então, foram muitas as histórias que fui contando sobre esta Quinta milenar, à qual dediquei grande parte da minha vida.
Certo dia, apareceu um senhor, que me pediu que lhe contasse mais detalhes sobre tudo o que tinha lido e escrito sobre a Quinta.
Disse-lhe que os primeiros documentos que descobri sobra a Quinta, datam de 1434, quando, de repente, ele, voltando-se para mim, diz:
- A História da Quinta é muito anterior a 1434!
- Como assim? – retorqui - Tem conhecimento de alguma coisa que eu não saiba?
- Não! – respondeu – Mas posso-lhe garantir que os Templários estiveram aqui!
- Como pode ter tanta certeza?
- Porque se sente a sua auréola!
Passados dois dias, fui descobrir na cantaria de uma porta da aldeia do Toxofal de Cima, que fica a menos de 1 km da Quinta da Moita Longa, duas cruzes templárias.
Na mesma semana, descobri um campo de sepultura templário na aldeia de São Bartolomeu.
Na Lourinhã, entrei na Igreja de Santa Maria do Castelo, e verifiquei que na pia baptismal estão esculpidas a Cruz Latina, a Estrela de Salomão e a Cruz dos Mestres Templários.
Finalmente, descobri que as igrejas de Nossa Senhora do Castelo da Lourinhã, de São Leonardo da Atouguia e de Nossa Senhora do Olival de Tomar, têm a mesma configuração arquitectónica, e, a par do Convento de Cristo, em Tomar, são as igrejas em Portugal que mais simbologia templária têm.
Um dia, recebo na Quinta a visita de uma senhora. Entrámos na capela e, ao olhar para o fresco que está na abóbada da capela-mor – uma Aparição de Cristo à Virgem Maria –, fiz-lhe notar que a imagem de Nossa Senhora tem barba.
Ela, perplexa, virou-se para mim e disse:
- Não há dúvidas! E como é que sabe que é Nossa Senhora?
- Porque o fresco tem em baixo uma legenda que diz:
Regina Celi Letare!
É o latim medieval de:
Rainha do Céu, Alegrai-Vos!
A senhora, fixando o seu olhar nesta imagem tão enigmática, pausadamente, sem esboçar a mínima hesitação, exclamou:
- Esta imagem é um Jano e quem a pintou foi seguramente um cavaleiro templário!
Seguiu-se um silêncio. Após alguns minutos, voltou-se para mim e disse:
- Que mensagem tão profunda trará esta imagem?
Os dias passaram.
Se olharmos atentamente para a imagem do lado esquerdo, verificamos que Cristo empunha na mão esquerda uma bandeira com uma cruz azulada. Se a cruz fosse verde ou vermelha, poderíamos dizer que estávamos perante a Cruz da Salvação.
Mas não!
A cruz é azul!
O fundo é branco!
É a bandeira de D. Afonso Henriques!
Provavelmente, o Jano é simultaneamente Nossa Senhora e D. Afonso Henriques.
E tem uma razão de ser:
No ano de 1142, D. Afonso Henriques entregou o reino de Portugal a Nossa Senhora e, a partir de então, Portugal passou a designar-se Terra de Santa Maria.
A cerimónia teve lugar em Lamego e foi assinada por D. Afonso Henriques e por todos os seus vassalos.
Por outro lado, se olharmos para a imagem da direita, verificamos que o Jano, que é Portugal, tem os olhos verdes.
E se olharmos para a imagem da esquerda, verificamos que os olhos de Cristo são castanhos.
Ou seja, Mãe e Filho não têm a mesma cor de olhos.
Os olhos de Cristo são castanhos, característica da Casa de David,
E os olhos do Jano são verdes, característica da Casa de Borgonha – de onde descende D. Afonso Henriques.
Voltando-nos novamente para a imagem da esquerda, verificamos que o Jano, que é Portugal, fixa o seu olhar em Cristo.
E Cristo, fixa o seu olhar na Bíblia que está aos pés do Jano, ao mesmo tempo que aponta a mão direita ao Céu.
Ou seja, Cristo parece estar a comunicar ao Jano, que é Portugal, que vem nas Escrituras que uma grande missão está reservada a Portugal.
Agora, se olharmos de novo para a imagem da direita,
Sob as mãos do Jano, está uma rosa branca:
É o símbolo da pureza e das novas uniões.
Neste caso específico, parece simbolizar uma nova aliança entre Deus e Portugal: O Quinto Império!
Desde então, foram muitas as histórias que fui contando sobre esta Quinta milenar, à qual dediquei grande parte da minha vida.
Certo dia, apareceu um senhor, que me pediu que lhe contasse mais detalhes sobre tudo o que tinha lido e escrito sobre a Quinta.
Disse-lhe que os primeiros documentos que descobri sobra a Quinta, datam de 1434, quando, de repente, ele, voltando-se para mim, diz:
- A História da Quinta é muito anterior a 1434!
- Como assim? – retorqui - Tem conhecimento de alguma coisa que eu não saiba?
- Não! – respondeu – Mas posso-lhe garantir que os Templários estiveram aqui!
- Como pode ter tanta certeza?
- Porque se sente a sua auréola!
Passados dois dias, fui descobrir na cantaria de uma porta da aldeia do Toxofal de Cima, que fica a menos de 1 km da Quinta da Moita Longa, duas cruzes templárias.
Na mesma semana, descobri um campo de sepultura templário na aldeia de São Bartolomeu.
Na Lourinhã, entrei na Igreja de Santa Maria do Castelo, e verifiquei que na pia baptismal estão esculpidas a Cruz Latina, a Estrela de Salomão e a Cruz dos Mestres Templários.
Finalmente, descobri que as igrejas de Nossa Senhora do Castelo da Lourinhã, de São Leonardo da Atouguia e de Nossa Senhora do Olival de Tomar, têm a mesma configuração arquitectónica, e, a par do Convento de Cristo, em Tomar, são as igrejas em Portugal que mais simbologia templária têm.
Um dia, recebo na Quinta a visita de uma senhora. Entrámos na capela e, ao olhar para o fresco que está na abóbada da capela-mor – uma Aparição de Cristo à Virgem Maria –, fiz-lhe notar que a imagem de Nossa Senhora tem barba.
Ela, perplexa, virou-se para mim e disse:
- Não há dúvidas! E como é que sabe que é Nossa Senhora?
- Porque o fresco tem em baixo uma legenda que diz:
Regina Celi Letare!
É o latim medieval de:
Rainha do Céu, Alegrai-Vos!
A senhora, fixando o seu olhar nesta imagem tão enigmática, pausadamente, sem esboçar a mínima hesitação, exclamou:
- Esta imagem é um Jano e quem a pintou foi seguramente um cavaleiro templário!
Seguiu-se um silêncio. Após alguns minutos, voltou-se para mim e disse:
- Que mensagem tão profunda trará esta imagem?
Os dias passaram.
Se olharmos atentamente para a imagem do lado esquerdo, verificamos que Cristo empunha na mão esquerda uma bandeira com uma cruz azulada. Se a cruz fosse verde ou vermelha, poderíamos dizer que estávamos perante a Cruz da Salvação.
Mas não!
A cruz é azul!
O fundo é branco!
É a bandeira de D. Afonso Henriques!
Provavelmente, o Jano é simultaneamente Nossa Senhora e D. Afonso Henriques.
E tem uma razão de ser:
No ano de 1142, D. Afonso Henriques entregou o reino de Portugal a Nossa Senhora e, a partir de então, Portugal passou a designar-se Terra de Santa Maria.
A cerimónia teve lugar em Lamego e foi assinada por D. Afonso Henriques e por todos os seus vassalos.
Por outro lado, se olharmos para a imagem da direita, verificamos que o Jano, que é Portugal, tem os olhos verdes.
E se olharmos para a imagem da esquerda, verificamos que os olhos de Cristo são castanhos.
Ou seja, Mãe e Filho não têm a mesma cor de olhos.
Os olhos de Cristo são castanhos, característica da Casa de David,
E os olhos do Jano são verdes, característica da Casa de Borgonha – de onde descende D. Afonso Henriques.
Voltando-nos novamente para a imagem da esquerda, verificamos que o Jano, que é Portugal, fixa o seu olhar em Cristo.
E Cristo, fixa o seu olhar na Bíblia que está aos pés do Jano, ao mesmo tempo que aponta a mão direita ao Céu.
Ou seja, Cristo parece estar a comunicar ao Jano, que é Portugal, que vem nas Escrituras que uma grande missão está reservada a Portugal.
Agora, se olharmos de novo para a imagem da direita,
Sob as mãos do Jano, está uma rosa branca:
É o símbolo da pureza e das novas uniões.
Neste caso específico, parece simbolizar uma nova aliança entre Deus e Portugal: O Quinto Império!
Lançamento na Lourinhã do livro
"Quinto Império - testemunhos de uma história verídica"
O livro "Quinto Império - testemunhos de uma história verídica", da autoria de António Botto Quintans e acabado de dar à estampa pela Chiado Editores, foi lançado hoje dia 23 de Julho (5ª feira) ao final da tarde (18 horas) no Centro Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira na Lourinhã.
A cerimónia pública de lançamento contou, entre outros, com a participação de Nuno Almeida, da Câmara Municipal local. Durante a sessão foi ainda lida uma mensgem do escritor e historiador Pedro Silva, também prefaciador da obra, que não pode estar presente.
O livro resulta e resume as investigações de alguns anos do seu autor sobre os vestígios templários na região e na quinta que, segundo a tradição, poderá esconder o grande Tesouro dos Templários, herdado pela Ordem de Cristo.
A quinta, onde também Camões se terá inspirado para escrever a Ilha dos Amores, torna-se o centro das atenções deste trabalho que "encontra marcas inéditas da presença templária em toda a zona envolvente, inclusive um campo de sepultura e registos escritos que sugerem que algo de muito importante foi escondido nesta zona durante o reinado de D. Dinis".
Ilustrado por muitas imagens que ilustram o que o autor afirma a cada passo apresenta um conjunto de testemunhos físicos e historiográficos surpreendentes num crescendo queprende o leitor do princípio ao fim. "Não há subterfúgios nem ideais subconscientes. Tudo é límpido como as águas que correm na Fonte Divina da Quinta da Moita Longa" como sublinha António Botto Quintans.
A Chiado Editores coloca à venda o livro "Quinto Império - testemunhos de uma história verídica" a partir da 6ª feira, dia 24 de Julho nas lojas das redes FNAC, Bertrand, Wook, para além de um conjunto de duas dezenas de outras livrarias independentes.
O lançamento do livro na Lourinhã será seguido de diversas apresentações em Lisboa, Porto, Tomar, Nazaré, Ericeira, Figueira da Foz entre outros locais.
O autor
António Luís Botto e Sousa Quintans nasceu em Lisboa a 25 de Julho de 1959. Frequentou Gestão de Empresas na Universidade Livre de Lisboa e desde 1985 que se dedica à Quinta da Moita Longa, na Lourinhã. Colaborou em diversos jornais e revistas e em 2014 publicou “Contributos para a História da Aguardente Vínica Lourinhã D.O.C.”
Nuno de Almeida: leitura que “quase não nos dá tempo para respirar”
Teve o autor, António Quintans, a amabilidade de me convidar para fazer uma breve introdução à apresentação da sua obra.
Descansem os presentes, que não vou ser exaustivo nem me deterei em pormenor sobre o “Quinto Império”, isso terão de ser os leitores a fazê-lo.
Era um fim de tarde como outro qualquer. Cheguei a casa e depois de verificar o correio, liguei o computador para confirmar se tinha mensagens. No meio de uma dúzia de e-mails, um chamou-me de imediato a atenção, até porque estava à sua espera.
Era o livro “Quinto Império” do nosso amigo António Botto Quintans. Abri a mensagem, li as suas palavras sempre afáveis, e descarreguei o ficheiro para mais tarde começar a ler.
Com o computador portátil ainda ligado, resolvi “dar uma vista de olhos” ainda antes de jantar, com a certeza de que ia ler a introdução, espreitava o final, e podia ser que conseguisse uma proeza ao jeito de Marcelo Rebelo de Sousa: ler um livro quase sem o esfolhear.
Puro engano.
Descansem os presentes, que não vou ser exaustivo nem me deterei em pormenor sobre o “Quinto Império”, isso terão de ser os leitores a fazê-lo.
Era um fim de tarde como outro qualquer. Cheguei a casa e depois de verificar o correio, liguei o computador para confirmar se tinha mensagens. No meio de uma dúzia de e-mails, um chamou-me de imediato a atenção, até porque estava à sua espera.
Era o livro “Quinto Império” do nosso amigo António Botto Quintans. Abri a mensagem, li as suas palavras sempre afáveis, e descarreguei o ficheiro para mais tarde começar a ler.
Com o computador portátil ainda ligado, resolvi “dar uma vista de olhos” ainda antes de jantar, com a certeza de que ia ler a introdução, espreitava o final, e podia ser que conseguisse uma proeza ao jeito de Marcelo Rebelo de Sousa: ler um livro quase sem o esfolhear.
Puro engano.
A cada novo facto surgem novas hipóteses e leituras...
O “Quinto Império” teve de imediato o efeito avassalador de me prender à leitura. Linha após linha, parágrafo após parágrafo, página após página.
Rapidamente percebi que este era daqueles livros que nos caem nas mãos, e que não conseguimos deixar de ler até ao último ponto, o final. A cada novo facto surgem novas hipóteses e leituras, traduzidas no capítulo imediatamente a seguir. Não há quebras no ritmo da escrita do António. Quase que não nos dá tempo para respirar.
Confesso que fiz uma pausa para jantar em família, mas logo de seguida retomei o meu foco. Li até não sobrar mais nada para ler.
O “Quinto Império” teve de imediato o efeito avassalador de me prender à leitura. Linha após linha, parágrafo após parágrafo, página após página.
Rapidamente percebi que este era daqueles livros que nos caem nas mãos, e que não conseguimos deixar de ler até ao último ponto, o final. A cada novo facto surgem novas hipóteses e leituras, traduzidas no capítulo imediatamente a seguir. Não há quebras no ritmo da escrita do António. Quase que não nos dá tempo para respirar.
Confesso que fiz uma pausa para jantar em família, mas logo de seguida retomei o meu foco. Li até não sobrar mais nada para ler.
“O que é que se passou aqui?”
No final coloquei a mim mesmo duas questões: a primeira foi, “o que é que se passou aqui?” e a segunda, “o que é que eu vou dizer ao António?”.
Começando por responder a esta última questão conto-vos que, com ar solene, grave e sério, lhe sugeri algumas alterações. Afinal, esta é uma obra histórica, que deve responder a determinados cânones.
Pela resposta que o António me deu, finalmente atingi a profundidade do “Quinto Império”. E essa réplica guiou-me à resposta à primeira questão, que para os mais cansados a esta hora do dia eu relembro: “o que é que se passou aqui?”
No final coloquei a mim mesmo duas questões: a primeira foi, “o que é que se passou aqui?” e a segunda, “o que é que eu vou dizer ao António?”.
Começando por responder a esta última questão conto-vos que, com ar solene, grave e sério, lhe sugeri algumas alterações. Afinal, esta é uma obra histórica, que deve responder a determinados cânones.
Pela resposta que o António me deu, finalmente atingi a profundidade do “Quinto Império”. E essa réplica guiou-me à resposta à primeira questão, que para os mais cansados a esta hora do dia eu relembro: “o que é que se passou aqui?”
Um projeto de vida
E ali, o que se tinha passado, é que eu tinha acabado de ter o privilégio de ler, quase em primeira mão, o projeto de vida de um homem discreto, nem sempre bem compreendido, mas apaixonadíssimo pela Quinta da Moita Longa e pela história que ela encerra.
Sim, a investigação incessante do António, é o seu projeto de vida. É o centro da sua existência. Para quem acredita que o rumo de vida de cada um, está traçado desde nascença, esta é a missão do António.
Ao longo da minha atividade profissional, contactei com o António por diversas vezes em contextos diferentes. Fosse a pedir-lhe uma reação ao tão badalado projeto da barragem do Toxofal, ou sobre a unidade de Turismo Rural em que a Quinta se transformou, inevitavelmente a conversa terminava à volta da história da Quinta da Moita Longa.
À distância de alguns anos e de muitas páginas escritas, reconheço que já ali fervilhava o “Quinto Império”.
Parabéns António!
E ali, o que se tinha passado, é que eu tinha acabado de ter o privilégio de ler, quase em primeira mão, o projeto de vida de um homem discreto, nem sempre bem compreendido, mas apaixonadíssimo pela Quinta da Moita Longa e pela história que ela encerra.
Sim, a investigação incessante do António, é o seu projeto de vida. É o centro da sua existência. Para quem acredita que o rumo de vida de cada um, está traçado desde nascença, esta é a missão do António.
Ao longo da minha atividade profissional, contactei com o António por diversas vezes em contextos diferentes. Fosse a pedir-lhe uma reação ao tão badalado projeto da barragem do Toxofal, ou sobre a unidade de Turismo Rural em que a Quinta se transformou, inevitavelmente a conversa terminava à volta da história da Quinta da Moita Longa.
À distância de alguns anos e de muitas páginas escritas, reconheço que já ali fervilhava o “Quinto Império”.
Parabéns António!
Lourinhã, 23 de julho de 2015
Nuno de Almeida
Pedro Silva: Pode não ser (...) no imediato,
mas a médio e longo prazo este título não será esquecido
Antes de mais, cordiais saudações a todos os presentes.
Como por certo saberão, o meu nome é Pedro Silva e sou Escritor. Tenho algumas obras publicadas, nada de muito relevante, mas cumpriu-me o honroso papel de prefaciar o título que aqui hoje se apresenta.
Infelizmente, por razões de saúde, não pude estar presente convosco nesta importante cerimónia de cariz cultural, mas nem por isso a minha mente deixa de estar com o meu amigo e colega de letras António Botto Quintans.
Não foi o primeiro prefácio que redigi mas, certamente, foi aquele através do qual logrei concretizar uma maior proximidade com o autor, fruto de uma actividade incansável do meu amigo António.
Pese embora eu apreciar os temas a que o livro alude, é sempre assaz difícil avaliar as palavras de um colega de profissão. Sentimos sempre que, ou estaremos a ser demasiado rigorosos (e, portanto, podendo cair no erro por defeito) ou demasiado elogiosos, isto é, erro por excesso.
Não é, portanto, tarefa fácil. Acredita-se, muitas vezes, que a um Escritor é fácil redigir tudo e qualquer coisa mais, porque tem o dom da palavra. Mas esquecem-se de que um Escritor é, por assim dizer, um profissional das letras. E, como profissional, é-lhe exigido uma qualidade extra que nos coloca em posição ingrata.
Pedem-nos, essencialmente, informação de qualidade, num texto conciso e de agradável leitura. Mas não pode ser demasiado frágil na argumentação. Tampouco pode dar azo a dúvidas. E, claro, para terminar, o autor não se deve alongar demasiado, tendo em conta o espaço exíguo de um livro.
Assim podem compreender um pouco das dificuldades de ser Escritor. Pois, ser Escritor não é apenas escrever. É muito mais do que isso. Há que haver preocupação com o leitor, assinalar, carinhosamente, o percurso com doses de atenção comercial. Em suma, um caminho penoso e que – pese embora a proliferação de títulos nos escaparates – não está ao alcance de todos.
Agradável leitura
São, efectivamente, estes atributos que vislumbro em António Botto Quintans. Por isso o livro foi de agradável leitura e a própria personalidade do seu autor é simultaneamente cativante e humilde que nos acaba por enredar num misto de leitor-amigo.
Tenho a mais profunda convicção em que o tempo confirmará esta minha asserção: a obra que em breve terão em mãos será um sucesso. Pode não ser – e esperemos que não, pois isso costuma ser péssimo sinal – no imediato, mas a médio e longo prazo este título não será esquecido. E por gerações sucessivas que, paulatinamente, irão descobrir os mitos e os mistérios que se escondem algures naquele espaço familiar repleto de magia e história.
Uma referência literária
António Botto Quintans, de quem tenho o grato privilégio de ser amigo, chega à literatura no seu momento ideal: maduro e seguro nas palavras, firme nas convicções e ponderado nas decisões. Só assim se compreende a criação de um texto que, não apenas nos remete para um passado familiar, como evoca, no nosso âmago, a sensação de vivermos um pedaço fulcral da própria história nacional.
Para quem não conhece o homenageado desta tarde, aconselho vivamente a fixarem o seu nome. Doravante, António Botto Quintans será uma referência literária. Merecidamente, acrescento. E eu, se Deus quiser, aqui estarei para acompanhar o seu percurso.
Assim me despeço, dando espaço ao único herói desta apresentação, o seu autor e a respectiva obra.
Abraço a todos!
Como por certo saberão, o meu nome é Pedro Silva e sou Escritor. Tenho algumas obras publicadas, nada de muito relevante, mas cumpriu-me o honroso papel de prefaciar o título que aqui hoje se apresenta.
Infelizmente, por razões de saúde, não pude estar presente convosco nesta importante cerimónia de cariz cultural, mas nem por isso a minha mente deixa de estar com o meu amigo e colega de letras António Botto Quintans.
Não foi o primeiro prefácio que redigi mas, certamente, foi aquele através do qual logrei concretizar uma maior proximidade com o autor, fruto de uma actividade incansável do meu amigo António.
Pese embora eu apreciar os temas a que o livro alude, é sempre assaz difícil avaliar as palavras de um colega de profissão. Sentimos sempre que, ou estaremos a ser demasiado rigorosos (e, portanto, podendo cair no erro por defeito) ou demasiado elogiosos, isto é, erro por excesso.
Não é, portanto, tarefa fácil. Acredita-se, muitas vezes, que a um Escritor é fácil redigir tudo e qualquer coisa mais, porque tem o dom da palavra. Mas esquecem-se de que um Escritor é, por assim dizer, um profissional das letras. E, como profissional, é-lhe exigido uma qualidade extra que nos coloca em posição ingrata.
Pedem-nos, essencialmente, informação de qualidade, num texto conciso e de agradável leitura. Mas não pode ser demasiado frágil na argumentação. Tampouco pode dar azo a dúvidas. E, claro, para terminar, o autor não se deve alongar demasiado, tendo em conta o espaço exíguo de um livro.
Assim podem compreender um pouco das dificuldades de ser Escritor. Pois, ser Escritor não é apenas escrever. É muito mais do que isso. Há que haver preocupação com o leitor, assinalar, carinhosamente, o percurso com doses de atenção comercial. Em suma, um caminho penoso e que – pese embora a proliferação de títulos nos escaparates – não está ao alcance de todos.
Agradável leitura
São, efectivamente, estes atributos que vislumbro em António Botto Quintans. Por isso o livro foi de agradável leitura e a própria personalidade do seu autor é simultaneamente cativante e humilde que nos acaba por enredar num misto de leitor-amigo.
Tenho a mais profunda convicção em que o tempo confirmará esta minha asserção: a obra que em breve terão em mãos será um sucesso. Pode não ser – e esperemos que não, pois isso costuma ser péssimo sinal – no imediato, mas a médio e longo prazo este título não será esquecido. E por gerações sucessivas que, paulatinamente, irão descobrir os mitos e os mistérios que se escondem algures naquele espaço familiar repleto de magia e história.
Uma referência literária
António Botto Quintans, de quem tenho o grato privilégio de ser amigo, chega à literatura no seu momento ideal: maduro e seguro nas palavras, firme nas convicções e ponderado nas decisões. Só assim se compreende a criação de um texto que, não apenas nos remete para um passado familiar, como evoca, no nosso âmago, a sensação de vivermos um pedaço fulcral da própria história nacional.
Para quem não conhece o homenageado desta tarde, aconselho vivamente a fixarem o seu nome. Doravante, António Botto Quintans será uma referência literária. Merecidamente, acrescento. E eu, se Deus quiser, aqui estarei para acompanhar o seu percurso.
Assim me despeço, dando espaço ao único herói desta apresentação, o seu autor e a respectiva obra.
Abraço a todos!
Pedro Silva
(Autor do Prefácio do livro "Quinto Império - testemunhos de uma história verídica")
Será que a Quinta da Moita Longa na Lourinhã esconde um grande tesouro?
A resposta poderá estar no livro "Quinto Império - testemunhos de uma história verídica", da autoria de António Botto Quintans e acabado de dar à estampa pela Chiado Editores, que vai ser lançado HOJE dia 23 de Julho (5ª feira) ao final da tarde (18 horas) no Centro Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira na Lourinhã.
A cerimónia pública de lançamento conta, entre outros, com a participação ativa do escritor e historiador Pedro Silva, também prefaciador da obra, e Nuno Almeida da Câmara Municipal local.
Sessão de LANÇAMENTO do livro HOJE dia 23 de Julho na LOURINHÃ.
Estão todos convidados.
Thursday, 16 July 2015
Wednesday, 15 July 2015
Será que a Quinta da Moita Longa na Lourinhã esconde um grande tesouro?
Será que a Quinta da Moita Longa na Lourinhã esconde um grande tesouro?
Este é o tema tratado no livro "Quinto
Império - testemunhos de uma história verídica", da autoria
de António Botto Quintans dado à estampa pela Chiado
Editores, que vai ser lançado no próximo dia 23 DE JULHO (5ª feira) ao
final da tarde (18 horas) no Centro Cultural Dr. Afonso Rodrigues
Pereira na LOURINHÃ.
A
cerimónia pública de lançamento conta, entre outros, com a
participação activa do escritor e historiador Pedro Silva, também
prefaciador da obra, e Nuno Almeida da Câmara Municipal local. Entrada livre.
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