Sunday 23 August 2015

António Botto Quintans na Ericeira:
"O tesouro templário, se ainda existir, estará num lugar inimaginável que pode muito bem ser a Quinta da Moita Longa"

Muito se tem dito e escrito acerca da localização do Tesouro dos Templários.
Em minha opinião, o tesouro, se ainda existir, estará num lugar inimaginável.
Num local que pode muito bem ser a Quinta da Moita Longa.
Primeiro, porque a Moita Longa confinava com o porto de mar templário da Atouguia.
Depois, porque, segundo a tradição, nela viviam monges vestidos de branco, que tanto podiam ser os Templários como os Monges de Cister…
Ou ambos.
Também, porque, segundo a tradição, a Moita Longa estava ligada por túneis ao castelo templário da Lourinhã, ao porto de mar templário da Atouguia e à antiga cidade celta de Monardo.
E a verdade é que na Moita Longa há entradas para túneis.
Para além disso, a Moita Longa, era a mata real mais vigiada do reino, embora nela não existisse nada que o justificasse. Não tinha caça, não tinha árvores para a construção de casas ou navios, enfim, era uma vasta área pantanosa que se estendia da Lourinhã a Óbidos e Atouguia.
E finalmente, porque a Moita Longa, embora não ostente nos seus edifícios e na sua capela qualquer cruz templária, foi concebida e inserida num pentagrama muitíssimo bem definido, tão comum nos lugares templários, que contém os cinco elementos da Natureza: Espírito, Ar, Fogo, Terra e Água.
A Estrela de Salomão
Ou seja, num lugar recôndito, longe dos olhares do mundo e guardado sob forte vigilância, os seus casarios foram concebidos ou readaptados na forma de um pentagrama: a Estrela de Salomão.
É sobre este Pentagrama que gostaria de deixar aqui umas breves palavras.
Olhemos para a planta arquitectónica dos edifícios da Quinta da Moita Longa.
Medindo a distância que vai do Arco do Sol (A) ao centro da Capela (B), contam-se 28 passos e meio.

E do centro da Capela (B) à antiga Porta dos Conversos (C) – que era a porta que separava a Ala dos Monges da Ala dos Conversos (os conversos eram os homens contratados pelos monges de Cister para desbravarem as terras) –, contam-se novamente 28 passos e meio.
Ou seja, o Arco do Sol (A) e a Porta dos Conversos (C), estão a equidistância do centro da Capela (B).
Agora, se unirmos os pontos A e C ao Centro do Tanque, verificamos estar na presença de um Triângulo de Ouro, cuja divisão de um dos lados pela base, dá o número 1,618 – o rácio de ouro ou a divina proporção.
Os ângulos da base, como veremos na figura seguinte, medem 72º, e o ângulo do ápice, 36º.
Descoberto o Triângulo de Ouro, que é a base do Pentagrama, a partir daqui, bastou unir o ponto A ao centro da Cascata, para se deduzir que estávamos diante de um pentagrama.
E o ponto 5?
Uma vez que temos quatro pontos muito bem definidos:
O Ponto A – o Arco do Sol,
O Ponto C – a Porta dos Conversos,
O centro do Tanque e
O centro da Cascata.
Que significado terá o ponto 5?
Quinta esconde um grande tesouro?
Na sinopse do livro vem escrito que segundo a tradição se esconde um grande tesouro na Quinta da Moita Longa.
Uma vez que a Quinta fez parte do extremo sul dos coutos de Cister e que era uma mata real que confinava com o antigo porto templário da Atouguia, que, acolheu todos os Templários que conseguiram fugir à terrível perseguição que lhes foi movida por Filipe, o belo, de França (1307), é de crer, como vem explicado no livro, que foi neste porto de mar que o tesouro desembarcou e tudo aponta para que tenha sido escondido na Quinta da Moita Longa.
Debaixo de uma pereira?
Aconteceu que na década de setenta, houve um antigo caseiro que chegou à Quinta dizendo que dois filhos seus, um emigrado no Canadá e outro na Alemanha, tinham sonhado no mesmo dia e na mesma noite, que o grande tesouro da Quinta da Moita Longa estava escondido debaixo de uma pereira, no terraço da casa dos caseiros.
A verdade é que se veio a descobrir que essa pereira existia mesmo, no sítio onde vem assinalado no mapa o ponto 5.
Diz o escritor norte-americano Philip K. Dick que quando duas pessoas têm o mesmo sonho é porque o sonho é realidade...[1]
Será?
Bem, a verdade é que quando se escavou no ponto 5, aconteceu uma história fantástica, que ainda hoje pode ser testemunhada por pessoas que viveram esse momento mágico.
E não são coincidências!
Isto está lá!
É verídico.
Basta olhar para as cartas para se verificar que bate tudo certo.
O Pentagrama foi concebido de forma deliberada.
Por quem?
O pentagrama era utilizado no planeamento geomântico dos lugares templários.
São estas e outras questões que são abordadas no livro “Quinto Império – Testemunhos de Uma História Verídica”.
Da discussão nasce a luz,
E a luz é sempre uma fonte de bem.
A Todos, Muito Obrigado!
A. Botto Quintans
[1] Philip K. Dick foi um escritor de ficção científica cujas novelas adaptadas ao cinema obtiveram grandes êxitos tais como A Nova Lei, com Tom Cruise, Assassinos Cibernéticos, com Peter Weller, Pago para Esquecer, com Bem Affleck, O Vidente, com Nicolas Cage, Os Agentes do Destino, com Matt Damon, etc.

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