Saturday 5 December 2015
Sunday 29 November 2015
Segunda edição (revista e aumentada) do livro
será apresentada no dia 3 de Dezembro (5ª feira pelas 19:30 horas)
no Clube Literário da Chiado Editora em Lisboa
A segunda edição (revista e aumentada do livro “Quinto Império – Testemunhos de uma História Verífica”, de António Botto Quintans, já se encontra pronta e vai ser colocada no mercado pela editora.
O lançamento será feito em Lisboa no próximo dia 3 de Dezembro (quinta-feira) pelas 19:30 horas, nas instalações do Clube Literário da Chiado Editora, no Tivoli Fórum, (em frente ao Metro Avenida).
No mercado desde Julho passado o livro concitou um enorme interesse à volta da questão de saber se a Quinta da Moita Longa, na Lourinhã, esconde ou pode ter escondido um grande tesouro e nomeadamente o tesouro dos templários.
A laboriosa investigação de António Botto Quintans fica agora completada com os resultados de investigação da especialista Fernanda Durão Ferreira, do Departamento de História da Sociedade de Geografia de Lisboa cujos geoglifos obtidos através de satélite vêm confirmar as teses do autor e deram origem a uma imediata ampliação da obra a escassos meses do seu lançamento.
Friday 6 November 2015
O livro no Expresso:
Quando os templários andavam pela Lourinhã
Uma obra lançada há uns meses parte de indícios de uma quinta familiar para investigar a História de Portugal e da Europa
AZULEJO
- É em pormenores da casa onde cresceu que o autor
encontra o motor
do seu trabalho (FOTO ANTÓNIO BOTTO QUINTANS)
|
Quer
haja ou não um tesouro escondido na Quinta da Moita Longa (Toxofal
de Cima, Lourinhã), no sentido de um monte de riquezas materiais
como nas histórias de aventuras, aquele local é decerto morada de
outro tipo de tesouro: o legado da presença da Ordem dos Templários
naquela região, há oito séculos. É esse o motor da investigação
de António Botto Quintans, cuja família é proprietária da Quinta.
É a
partir de um fresco na capela da Quinta da Moita Longa que o autor
inicia a pesquisa de “Quinto império – testemunhos de uma
história verídica”. Lançado em julho, o livro promete guiar o
leitor através das “marcas inéditas da presença templária em
toda a zona envolvente, inclusive um campo de sepultura e registos
escritos que sugerem que algo de muito importante foi escondido nesta
zona durante o reinado de D. Dinis”. O Toxofal de Cima foi também
poiso dos monges de Cister, cujo couto incluía parte da Quinta.
“Não
há subterfúgios nem ideais subconscientes. Tudo é límpido como as
águas que correm na Fonte Divina da Quinta da Moita Longa”, afirma
António Botto Quintans, que dá conta da sua investigação
no blogue,
onde promete prosseguir este trabalho. Trabalho que é, segundo o
historiador Pedro Silva – autor do prefácio da obra –, imbuído
de um sentido de missão e movido pelo “apelo do conhecimento”.
Acrescentaríamos outro fator encorajador: a paixão de Quintans pelo
local onde cresceu, e que evoca num tom pessoal ao longo do livro,
incluindo memórias e até lendas familiares.
DA “BÍBLIA” AOS “LUSÍADAS”
Profusamente
ilustrado, o volume sustenta a informação com mapas, esquemas e
fotos. Prestando especial atenção à localização geográfica da
Quinta – hoje local de turismo rural – e à disposição das
casas que a compõem, insere-as numa geometria que se expande a todo
o continente europeu, enquadrada nas rotas dos templários e no
caminho de Santiago. E vai entretecendo estes indícios de um
significado místico, plasmado em triângulos, cruzes e pentagramas –
com factos da História de Portugal e da Europa.
Centrada
na Quinta da Moita Longa, a pesquisa de Quintans alarga-se a vilas e
aldeias das redondezas (Lourinhã, São Bartolomeu dos Galegos,
Atouguia da Baleia) e mais além, perscrutando igrejas, azulejos,
frescos e brasões. A heráldica desempenha, aliás, um papel
importante na decifração de simbolismos ocultos, tarefa em que o
autor não poupa esforços. Entre as fontes onde vai beber – além
daquela cujas águas correm no Toxofal de Cima – contam-se a
“Bíblia”, “Os Lusíadas” e “A Peregrinação”.
Redigido
num tom nada académico e acessível a leigos, “Quinto Império”
apoia-se numa vasta bibliografia e em horas de pesquisa em
bibliotecas e arquivos diversos. O autor garante que a empreitada
começou há duas décadas, orientada por uma citação de São
Bernardo de Claraval: “Encontrarás mais nos bosques do que nos
livros.” Ora, bosques é o que não falta em redor da Quinta da
Moita Longa, e Quintans não quer deixar uma pedra por inspecionar.
Pedro
Cordeiro
(25.10.2015)
Wednesday 30 September 2015
Rádio HERTZ - Tomar: Templários, tesouros… e Camões:
livro «Quinto Império» foi apresentado neste sábado
O livro “Quinto Império – testemunhos de uma história verídica”, da autoria de António Botto Quintans, editado pela Chiado Editores, foi lançado, neste sábado, numa sessão que decorreu na Biblioteca Municipal de Tomar e a que assistiram o vereador Hugo Cristóvão, o Coronel Américo Henriques, que fez a apresentação da obra, e ainda o mordomo da Festa dos Tabuleiros, João Victal. O livro resulta de anos de investigação do seu autor sobre os vestígios Templários na região e na quinta que, segundo a tradição, poderá esconder o grande Tesouro dos Templários, herdado pela Ordem de Cristo, espaço, aliás, onde também Camões se terá inspirado para escrever a Ilha dos Amores, e que se torna no centro das atenções deste trabalho. No final da apresentação, António Botto deu conta, à reportagem da Hertz, do longo processo de investigação que levou, então, à concretização desta obra.
Wednesday 23 September 2015
Apresentação no dia 26 de setembro na Biblioteca Municipal de Tomar:
Tesouro Templário finalmente localizado
na Quinta da Moita Longa na Lourinhã ?
O livro "Quinto Império - testemunhos de uma história verídica", da autoria de António Botto Quintans, vai ser apresentado este sábado, dia 26 de setembro, às 16h30, no Biblioteca Municipal de Tomar, contando com a presença do autor e do Coronel Américo José Henriques, como principais oradores.
Acabado de dar à estampa pela Chiado Editores, o livro "Quinto Império - testemunhos de uma história verídica", este livro resume as investigações de alguns anos do seu autor sobre os vestígios templários na região e na quinta que, segundo a tradição, poderá esconder o grande Tesouro dos Templários, herdado pela Ordem de Cristo.
A quinta, onde também Camões se terá inspirado para escrever a Ilha dos Amores, torna-se o centro das atenções deste trabalho que "encontra marcas inéditas da presença templária em toda a zona envolvente, inclusive um campo de sepultura e registos escritos que sugerem que algo de muito importante foi escondido nesta zona durante o reinado de D. Dinis".
Ilustrado por muitas imagens que ilustram o que o autor afirma a cada passo apresenta um conjunto de testemunhos físicos e historiográficos surpreendentes num crescendo que prende o leitor do princípio ao fim. "Não há subterfúgios nem ideais subconscientes. Tudo é límpido como as águas que correm na Fonte Divina da Quinta da Moita Longa" como sublinha António Botto Quintans.
A Chiado Editores tem à venda o livro "Quinto Império - testemunhos de uma história verídica" desde o passado mês de Julho nas lojas das redes FNAC, Bertrand, Wook, para além de um conjunto de duas dezenas de outras livrarias independentes. O livro pode ainda ser adquirido online diretamente na editora AQUI.
Lançada na Lourinhã, o concelho onde se situa a Quinta da Moita Longa, a obra será objeto de diversas apresentações em Lisboa, Porto, Tomar e Ericeira, entre outros locais.
O autor
António Luís Botto e Sousa Quintans nasceu em Lisboa a 25 de Julho de 1959. Frequentou Gestão de Empresas na Universidade Livre de Lisboa e desde 1985 que se dedica à Quinta da Moita Longa, na Lourinhã. Colaborou em diversos jornais e revistas e em 2014 publicou “Contributos para a História da Aguardente Vínica Lourinhã D.O.C.”
Sunday 20 September 2015
Wednesday 16 September 2015
Monday 7 September 2015
Wednesday 2 September 2015
Mais recortes de imprensa
Tuesday 1 September 2015
Alguns recortes de Imprensa
Monday 24 August 2015
Sunday 23 August 2015
António Botto Quintans na Ericeira:
"O tesouro templário, se ainda existir, estará num lugar inimaginável que pode muito bem ser a Quinta da Moita Longa"
Em
minha opinião, o tesouro, se ainda existir, estará num lugar inimaginável.
Num
local que pode muito bem ser a Quinta da Moita Longa.
Primeiro,
porque a Moita Longa confinava com o porto de mar templário da Atouguia.
Depois,
porque, segundo a tradição, nela viviam monges vestidos de branco, que tanto
podiam ser os Templários como os Monges de Cister…
Ou
ambos.
Também,
porque, segundo a tradição, a Moita Longa estava ligada por túneis ao castelo templário
da Lourinhã, ao porto de mar templário da Atouguia e à antiga cidade celta de
Monardo.
E
a verdade é que na Moita Longa há entradas para túneis.
Para
além disso, a Moita Longa, era a mata real mais vigiada do reino, embora nela não
existisse nada que o justificasse. Não tinha caça, não tinha árvores para a
construção de casas ou navios, enfim, era uma vasta área pantanosa que se
estendia da Lourinhã a Óbidos e Atouguia.
E
finalmente, porque a Moita Longa, embora não ostente nos seus edifícios e na
sua capela qualquer cruz templária, foi concebida e inserida num pentagrama muitíssimo
bem definido, tão comum nos lugares templários, que contém os cinco elementos
da Natureza: Espírito, Ar, Fogo, Terra e Água.
A Estrela de Salomão
Ou
seja, num lugar recôndito, longe dos olhares do mundo e guardado sob forte
vigilância, os seus casarios foram concebidos ou readaptados na forma de um
pentagrama: a Estrela de Salomão.
É
sobre este Pentagrama que gostaria de deixar aqui umas breves palavras.
Olhemos
para a planta arquitectónica dos edifícios da Quinta da Moita Longa.
Medindo a distância que vai do Arco do Sol (A) ao centro da Capela (B), contam-se 28 passos e meio.
Medindo a distância que vai do Arco do Sol (A) ao centro da Capela (B), contam-se 28 passos e meio.
E
do centro da Capela (B) à antiga Porta dos Conversos (C) – que era a porta que
separava a Ala dos Monges da Ala dos Conversos (os conversos eram os homens contratados pelos monges de Cister para
desbravarem as terras) –, contam-se novamente 28 passos e meio.
Ou seja, o Arco do Sol (A) e a Porta dos Conversos (C), estão a equidistância do centro da Capela (B).
Ou seja, o Arco do Sol (A) e a Porta dos Conversos (C), estão a equidistância do centro da Capela (B).
Agora,
se unirmos os pontos A e C ao Centro do Tanque, verificamos estar na presença
de um Triângulo de Ouro, cuja divisão
de um dos lados pela base, dá o número 1,618 – o rácio de ouro ou a divina
proporção.
Os
ângulos da base, como veremos na figura seguinte, medem 72º, e o ângulo do
ápice, 36º.
Descoberto
o Triângulo de Ouro, que é a base do Pentagrama, a partir daqui, bastou unir
o ponto A ao centro da Cascata, para se deduzir que estávamos diante de um
pentagrama.
Uma
vez que temos quatro pontos muito bem definidos:
O
Ponto A – o Arco do Sol,
O
Ponto C – a Porta dos Conversos,
O
centro do Tanque e
O
centro da Cascata.
Que
significado terá o ponto 5?
Quinta esconde um grande tesouro?
Na
sinopse do livro vem escrito que segundo a tradição se esconde um grande
tesouro na Quinta da Moita Longa.
Uma
vez que a Quinta fez parte do extremo sul dos coutos de Cister e que era uma
mata real que confinava com o antigo porto templário da Atouguia, que, acolheu
todos os Templários que conseguiram fugir à terrível perseguição que lhes foi
movida por Filipe, o belo, de França
(1307), é de crer, como vem explicado no livro, que foi neste porto de mar que
o tesouro desembarcou e tudo aponta para que tenha sido escondido na Quinta da
Moita Longa.
Debaixo de uma pereira?
Aconteceu
que na década de setenta, houve um antigo caseiro que chegou à Quinta dizendo
que dois filhos seus, um emigrado no Canadá e outro na Alemanha, tinham sonhado
no mesmo dia e na mesma noite, que o grande tesouro da Quinta da Moita Longa
estava escondido debaixo de uma pereira, no terraço da casa dos caseiros.
A
verdade é que se veio a descobrir que essa pereira existia mesmo, no sítio onde
vem assinalado no mapa o ponto 5.
Diz o escritor norte-americano Philip K. Dick que quando
duas pessoas têm o mesmo sonho é porque o sonho é realidade...[1]
Será?
Bem,
a verdade é que quando se escavou no ponto 5, aconteceu uma história
fantástica, que ainda hoje pode ser testemunhada por pessoas que viveram esse
momento mágico.
E
não são coincidências!
Isto
está lá!
É
verídico.
Basta
olhar para as cartas para se verificar que bate tudo certo.
O Pentagrama foi concebido de forma
deliberada.
Por
quem?
O
pentagrama era utilizado no planeamento geomântico dos lugares templários.
São estas e outras questões que são abordadas no livro “Quinto Império
– Testemunhos de Uma História Verídica”.
Da discussão nasce a luz,
E a luz é sempre uma fonte de bem.
A Todos, Muito Obrigado!
A. Botto Quintans
[1] Philip K.
Dick foi um escritor de ficção científica cujas novelas adaptadas ao cinema
obtiveram grandes êxitos tais como A Nova Lei, com Tom Cruise, Assassinos
Cibernéticos, com Peter Weller, Pago para Esquecer, com Bem Affleck, O Vidente,
com Nicolas Cage, Os Agentes do Destino, com Matt Damon, etc.
Saturday 22 August 2015
Friday 21 August 2015
Thursday 20 August 2015
Tuesday 18 August 2015
Sunday 16 August 2015
Dr. Manuel Gandra apresenta o livro na 6ª feira
na Casa de Cultura Jaime Lobo e Silva - ERICEIRA
- sessão de autógrafos no Domingo dia 23 na feira do Livro
O livro "Quinto
Império - testemunhos de uma história verídica",
da autoria de António
Botto Quintans, vai ser
apresentado mais uma vez na próxima sexta-feira,
dia 21 de agosto,
às 21h30, na Casa
de Cultura Jaime Lobo e Silva da
Ericeira,
com a presença do autor. A
apresentação estará a cargo do orador Dr. Manuel Gandra
No próximo dia 23 de
agosto (Domingo) às 21h30, por ocasião da Feira do Livro a decorrer
na Ericeira, o autor António Botto Quintans estará novamente
presente para uma sessão de autógrafos.
Acabado de dar à
estampa pela Chiado Editores, o livro "Quinto Império -
testemunhos de uma história verídica", foi lançado há
poucas semanas na Lourinhã.
O livro resulta e
resume as investigações de alguns anos do seu autor sobre os
vestígios templários na região e na quinta que, segundo a
tradição, poderá esconder o grande Tesouro dos Templários,
herdado pela Ordem de Cristo.
A quinta, onde também
Camões se terá inspirado para escrever a Ilha dos Amores,
torna-se o centro das atenções deste trabalho que "encontra
marcas inéditas da presença templária em toda a zona envolvente,
inclusive um campo de sepultura e registos escritos que sugerem que
algo de muito importante foi escondido nesta zona durante o reinado
de D. Dinis".
Ilustrado por muitas
imagens que ilustram o que o autor afirma a cada passo apresenta um
conjunto de testemunhos físicos e historiográficos surpreendentes
num crescendo que prende o leitor do princípio ao fim. "Não há
subterfúgios nem ideais subconscientes. Tudo é límpido como as
águas que correm na Fonte Divina da Quinta da Moita Longa",
como sublinha António Botto Quintans.
A Chiado Editores tem
à venda o livro "Quinto Império - testemunhos de uma história
verídica" desde o passado dia 24 de Julho nas lojas das redes
FNAC, Bertrand, Wook, para além de um conjunto de duas dezenas de
outras livrarias independentes. O livro pode ainda ser adquirido
online diretamente na editora AQUI.
Lançada na Lourinhã,
o concelho onde se situa a Quinta da Moita Longa, a obra será objeto
de diversas apresentações em Lisboa, Porto, Tomar e Ericeira, entre
outros locais.
O
autor
António
Luís Botto e Sousa Quintans nasceu em Lisboa a 25 de Julho de 1959.
Frequentou Gestão de Empresas na Universidade Livre de Lisboa e
desde 1985 que se dedica à Quinta da Moita Longa, na Lourinhã.
Colaborou em diversos jornais e revistas e em 2014 publicou
“Contributos para a História da Aguardente Vínica Lourinhã
D.O.C.”
Saturday 8 August 2015
Ana Pouseiro: "Qualquer pessoa que ame a região Oeste vai apreciar a leitura e descobrir algo mais sobre este território, historicamente tão rico"
Por vezes, o destino
coloca na nossa vida momentos que, inesperadamente, se convertem em grandes
surpresas e afectos improváveis.
Há vários anos, era eu
uma jovem jornalista recém-chegada à região Oeste, fui destacada para uma
reportagem sobre a Quinta da Moita Longa, na Lourinhã. Chegada ao local, foi
encantamento à primeira vista. A Quinta é verdadeira bonita mas, mais do que
isso, nela respira-se História. Não é preciso ter uma imaginação excessivamente
sensível para esperar que, a qualquer momento, surja um cavaleiro na mata que
rodeia a Quinta.
Mais o maior impacto da
minha presença naquele longínquo dia na Moita Longa não foi a beleza da casa
monumental e do espaço envolvente. O que ficou mais presente na minha memória
foi a paixão do seu proprietário pela Quinta e por toda uma herança que já
então ele pressentia ser maior do que um terreno e paredes antigas.
Eu admiro as pessoas que
põem amor em tudo quanto fazem. E foi isso que me cativou naquele primeiro
encontro com o António Botto Quintans, enquanto me mostrava as instalações e a
propriedade, como uma criança entusiasmada com uma estória de encantar.
O António Botto Quintans
tem este condão: com discrição e simplicidade, envolve-nos na sua própria
relação de amor com a Quinta da Moita Longa.
Eu, que acredito na
importância de conhecermos o passado para respeitarmos o presente e melhor
construir o futuro, tenho o maior respeito pela investigação histórica.
Por isso, foi com
naturalidade que, em conversa com o António, lhe disse que deveria avançar com
o estudo dos inúmeros elementos artísticos e arquitectónicos que indicavam que
a Moita Longa fazia (e faz) parte de algo especial na História de Portugal.
Após aquele encontro para
efeitos da tal reportagem, poucas vezes mais voltei a cruzar-me com o António.
A minha vida profissional
afastou-se da Lourinhã e do jornalismo, e os anos passaram. Até que, há poucos
meses, a surpresa aconteceu: através dessa coisa tão maravilhosa quanto
irritante que é o Facebook, o António contactou-me!
Com a afabilidade
desarmante que lhe admirei desde o primeiro momento, contou-me que tinha
conseguido concluir o livro sobre a Moita Longa. E, para minha ainda maior
surpresa, agradeceu-me o incentivo que lhe tinha dado e pediu-me para estar
aqui, hoje, convosco.
Apresentar um livro não é
desafio a que esteja habituada. Aceitei o convite pela grande estima que tenho
pelo António e, sobretudo, pelo enorme respeito que tenho pela sua paixão e
pelo seu espírito de perseverança.
Convido-vos vivamente a
ler “Quinto Império”. É uma tarefa muito agradável, acreditem. Não precisam de
conhecer a Quinta da Moita Longa para sentir interesse pela temática. Mas
garanto-vos que, depois da leitura, vão querer descobrir aquele espaço mágico.
Mais do que um livro,
“Quinto Império” é uma missão de vida de alguém que ama as suas raízes e o
local onde cresceu. Mas facilmente os leitores vão perceber que o António não
escreveu este livro só para ele, para satisfazer um qualquer capricho próprio.
Qualquer pessoa que ame a região Oeste vai apreciar a leitura e descobrir algo
mais sobre este território, historicamente tão rico.
Eu, por mim, agradeço
profundamente ao António Botto Quintans por esta obra, pela sua determinação.
Admiro a sua paixão. E sou grata pela sua amizade.
(Alocução de Ana
Pouseiro na apresentação do livro Quinto Império" no Centro Cultural da
Nazaré em 7 de Agosto)Será Portugal o Santuário do Redentor, como diz o Profeta Isaías? Será Portugal o Porto do Graal? O Quinto Império?
A
Nazaré é um dos lugares mais idílicos de Portugal.
Pela
sua beleza, suas praias, suas gentes, e um conjunto de tesouros de inegável
valor histórico-cultural.
É
na Nazaré que se encontra a imagem de Nossa Senhora que, segundo a tradição,
foi esculpida por São José e pintada por São Lucas Evangelista.
Foi
do antigo porto da Nazaré, então chamado Pederneira, que saíram as primeiras
naus e caravelas que haveriam de dar
novos mundos ao mundo.
E
é na Nazaré que se encontra o famoso fóssil da Pederneira, um fóssil de um
cedro, que contém em si próprio, uma história verdadeiramente maravilhosa.
É
sobre o fóssil da Pederneira que quero aqui dedicar algumas palavras:
São
muito poucos os fósseis de árvores que existem a nível planetário.
E
o fóssil da Pederneira, em meu entender, tem um carácter muito especial:
Está
no enfiamento da linha que delimitava as terras doadas por D. Afonso Henriques
a São Bernardo de Claraval: os coutos de
Alcobaça.
A
linha era delimitada a norte pela zona da Pederneira, Pataias e São Pedro de
Moel, conforme consta na carta de doação de D. Afonso Henriques ao Mosteiro de
Alcobaça.
E
a sul, pela Lourinhã, conforme se pode constatar na História de Portugal, do
ilustre historiador, Prof. Joaquim Veríssimo Serrão.
Acontece
que, ao longo dessa linha, para além do fóssil da Pederneira – um cedro –,
ainda existem mais três fósseis de árvores.
Um
pinheiro, junto ao Arco da Quinta da Moita Longa, na Lourinhã,
Uma
faia, junto ao Arco da Memória de Casal do Rei – um arco que, segundo a
tradição, foi mandado erguer por D. Afonso Henriques para delimitar a Leste os coutos de Alcobaça,
E
um álamo, junto ao Arco da Memória do Arrimal, também ele mandado erguer por D.
Afonso Henriques pelas mesmas razões.
Temos
então os fósseis de um pinheiro, de uma faia, de um álamo e de um cedro.
Quatro
árvores fossilizadas, quatro portais, que estão localizados ao longo da linha
que delimitava as terras doadas por D. Afonso Henriques a São Bernardo de
Claraval.
Será
Portugal o Santuário do Redentor,
como diz o Profeta Isaías?
Será
Portugal o Porto do Graal?
O Quinto Império?
Agora,
a coincidência das coincidências, ou talvez não, é que essas quatro árvores,
são exactamente as mesmas árvores que são citadas na Bíblia, na Profecia de
Isaías.
Diz
Isaías:
“A
glória do Líbano – [o cedro] – virá a ti; e o pinheiro, o álamo e a faia
adornarão o Santuário do Redentor.”[1]
E
a verdade é que estas árvores, estes fósseis, podem ser vistos a olho nu, na
linha que estamos a examinar.
Isto
não é ficção ou esoterismo!
Não!
Os fósseis estão nos sítios indicados no mapa, e qualquer pessoa os pode ver.
Agora
a pergunta que se coloca é a seguinte:
Perante
tamanha coincidência, ou talvez não, terá sido isto obra do acaso?
Ou
terá havido intervenção da Mão Divina?
É
que as quatro árvores citadas na Bíblia, na Profecia de Isaías, são exactamente
as mesmas quatro árvores que se encontram ao longo da linha que delimitava as
terras doadas pelo primeiro rei de Portugal a São Bernardo de Claraval…
Será
Portugal o Santuário do Redentor,
como diz o Profeta Isaías?
Será
Portugal o Porto do Graal?
O Quinto Império?
São
estas e outras questões que se colocam no livro “Quinto Império – Testemunhos
de Uma História Verídica”.
Da
questão vem a discussão,
Da
discussão, a verdade.
E
a verdade é sempre uma fonte de bem.
Muito
Obrigado!
(Alocução
do autor António Botto Quintans na apresrentação do livro no Centro Cultural da
Nazaré em 7 de Agosto de 2015)
Subscribe to:
Posts (Atom)