A
Nazaré é um dos lugares mais idílicos de Portugal.
Pela
sua beleza, suas praias, suas gentes, e um conjunto de tesouros de inegável
valor histórico-cultural.
É
na Nazaré que se encontra a imagem de Nossa Senhora que, segundo a tradição,
foi esculpida por São José e pintada por São Lucas Evangelista.
Foi
do antigo porto da Nazaré, então chamado Pederneira, que saíram as primeiras
naus e caravelas que haveriam de dar
novos mundos ao mundo.
E
é na Nazaré que se encontra o famoso fóssil da Pederneira, um fóssil de um
cedro, que contém em si próprio, uma história verdadeiramente maravilhosa.
É
sobre o fóssil da Pederneira que quero aqui dedicar algumas palavras:
São
muito poucos os fósseis de árvores que existem a nível planetário.
E
o fóssil da Pederneira, em meu entender, tem um carácter muito especial:
Está
no enfiamento da linha que delimitava as terras doadas por D. Afonso Henriques
a São Bernardo de Claraval: os coutos de
Alcobaça.
A
linha era delimitada a norte pela zona da Pederneira, Pataias e São Pedro de
Moel, conforme consta na carta de doação de D. Afonso Henriques ao Mosteiro de
Alcobaça.
E
a sul, pela Lourinhã, conforme se pode constatar na História de Portugal, do
ilustre historiador, Prof. Joaquim Veríssimo Serrão.
Acontece
que, ao longo dessa linha, para além do fóssil da Pederneira – um cedro –,
ainda existem mais três fósseis de árvores.
Um
pinheiro, junto ao Arco da Quinta da Moita Longa, na Lourinhã,
Uma
faia, junto ao Arco da Memória de Casal do Rei – um arco que, segundo a
tradição, foi mandado erguer por D. Afonso Henriques para delimitar a Leste os coutos de Alcobaça,
E
um álamo, junto ao Arco da Memória do Arrimal, também ele mandado erguer por D.
Afonso Henriques pelas mesmas razões.
Temos
então os fósseis de um pinheiro, de uma faia, de um álamo e de um cedro.
Quatro
árvores fossilizadas, quatro portais, que estão localizados ao longo da linha
que delimitava as terras doadas por D. Afonso Henriques a São Bernardo de
Claraval.
Será
Portugal o Santuário do Redentor,
como diz o Profeta Isaías?
Será
Portugal o Porto do Graal?
O Quinto Império?
Agora,
a coincidência das coincidências, ou talvez não, é que essas quatro árvores,
são exactamente as mesmas árvores que são citadas na Bíblia, na Profecia de
Isaías.
Diz
Isaías:
“A
glória do Líbano – [o cedro] – virá a ti; e o pinheiro, o álamo e a faia
adornarão o Santuário do Redentor.”[1]
E
a verdade é que estas árvores, estes fósseis, podem ser vistos a olho nu, na
linha que estamos a examinar.
Isto
não é ficção ou esoterismo!
Não!
Os fósseis estão nos sítios indicados no mapa, e qualquer pessoa os pode ver.
Agora
a pergunta que se coloca é a seguinte:
Perante
tamanha coincidência, ou talvez não, terá sido isto obra do acaso?
Ou
terá havido intervenção da Mão Divina?
É
que as quatro árvores citadas na Bíblia, na Profecia de Isaías, são exactamente
as mesmas quatro árvores que se encontram ao longo da linha que delimitava as
terras doadas pelo primeiro rei de Portugal a São Bernardo de Claraval…
Será
Portugal o Santuário do Redentor,
como diz o Profeta Isaías?
Será
Portugal o Porto do Graal?
O Quinto Império?
São
estas e outras questões que se colocam no livro “Quinto Império – Testemunhos
de Uma História Verídica”.
Da
questão vem a discussão,
Da
discussão, a verdade.
E
a verdade é sempre uma fonte de bem.
Muito
Obrigado!
(Alocução
do autor António Botto Quintans na apresrentação do livro no Centro Cultural da
Nazaré em 7 de Agosto de 2015)
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