Tuesday 21 July 2015

A MENSAGEM DE FÁTIMA

Um livro, por definição, é um trabalho intelectual que encerra conhecimento e expressões individuais ou colectivas.

Um livro deve ter um caminho, que por definição, é uma página de desambiguação, a qual lista artigos associados a um mesmo título.

O caminho de um livro deve abrir horizontes, e o horizonte, por definição, é a linha aparente ao longo da qual observamos que o céu parece tocar a terra ou o mar.

Cada um de nós tem a sua visão, a sua linha do horizonte, e por essa razão os caminhos nem sempre são iguais.

Foi com esse espírito pelo respeito da individualidade de cada um, que a obra “Quinto Império – Testemunhos de Uma História Verídica”, foi realizada.

Da discussão vem a verdade.

E a verdade é sempre uma fonte de bem.

Defende o livro que, o Santo Graal vai muito para além do cálice utilizado por Jesus Cristo na Última Ceia; que a filosofia do Santo Graal foi trazida pelos Templários e por São Bernardo de Claraval para Portugal; que o Santo Graal é o Quinto Império – um império que irá ser liderado por Nossa Senhora de Fátima, Rainha de Portugal.

Um império que, segundo Agostinho da Silva, dará a conhecer um mundo onde finalmente o corpo se apazigua e a cabeça se liberta dos pesadelos que o corpo lhe dá, abrindo-se finalmente para ouvir a voz de Vénus.

Um império cuja filosofia nasceu com o sonho do rei bíblico Nabucodonosor e com uma estátua que se quebra quando uma Pedra se solta da Montanha, abrindo o caminho para um reino estabelecido por Deus, que durará para sempre – um regresso ao Paraíso Perdido.

No entanto, tem causado alguma perplexidade o facto de, como é descrito no livro, o Quinto Império ter tido o seu início com o fim súbito do Império Soviético e o consequente fim do Comunismo, espalhado pela Rússia e anunciado em 1917, por Nossa Senhora, aos três pastorinhos de Fátima.


Santuário de Fátima

Isto porque, gradualmente, se vem assistindo ao regresso dos tempos de guerra, que embora cirúrgicas, nos levam às incertezas e ao desespero.

Se por um lado é verdade que com o fim das hostilidades entre a Rússia e o Ocidente, os perigos de uma terceira guerra mundial diluíram-se – dando origem a um tempo de paz anunciado na Mensagem de Fátima –, não é menos verdade que hoje, o futuro da humanidade, se prefigura cada vez mais incerto.

Assim sendo, dirão alguns, o mito do Quinto Império, defendido nas páginas deste livro, não passa de uma utopia do autor.

Esquecem-se no entanto, que Nossa Senhora frisou que depois do fim do Comunismo espalhado pela Rússia, será concedido ao mundo algum tempo de paz.

Algum tempo de paz!

O que significa que cabe ao Mundo decidir se quer eternizar esse tempo ou voltar aos tempos de outrora. E as hostilidades com a Ucrânia já começaram.

E quem determina o tempo?

Tudo depende de nós, e apenas de nós, humanidade.

O caminho que estamos a seguir, não é o caminho que Deus nos indicou, não é o caminho de Nossa Senhora.

E por isso, o tempo de paz parece estar a esgotar-se!

Por culpa nossa!

Deus é eterno, o Demónio é efémero, mas é! E revela-se através do falso
profeta, o Anticristo que trabalha ardilosamente vestido de bom samaritano.

É um espírito que nos tempos actuais se esconde atrás da ganância pelo lucro desmedido, agindo pela conveniência de dividir os homens, o seu único meio de subsistência.

O Anticristo não é uma batalha entre Deus e o Diabo.

É uma batalha entre o Homem e o Diabo, que o Homem tem que saber decifrar e enfrentar!

Deus indica o caminho. O Homem escolhe o caminho.

E para todos os católicos, é bom que sintamos que há em nós uma responsabilidade maior uma vez que fomos ensinados na doutrina de Cristo.

Disse recentemente o Papa Francisco que estar do lado dos pobres é evangelho, não 
comunismo.

Olhemos para a Mensagem de Fátima. Façamo-lo de livre vontade.

Sempre que ocuparmos uma posição de chefia, sempre que tivermos que tomar uma decisão, ajamos em consciência.

Reflictamos sempre duas vezes antes de tomar uma decisão, olhando para quem está ao nosso lado e para a consequência dos nossos actos.

Há muita gente a morrer fruto da ganância e do poder. Há muitas formas de matar!

Tudo depende de nós, e apenas de nós, humanidade.

No comments:

Post a Comment