Um livro, por definição, é um trabalho intelectual que encerra
conhecimento e expressões individuais ou colectivas.
Um livro deve ter um caminho, que por
definição, é uma página de desambiguação,
a qual lista artigos associados a um mesmo título.
O caminho de um livro deve abrir
horizontes, e o horizonte, por definição, é
a linha aparente ao longo da qual observamos que o céu parece tocar a terra ou
o mar.
Cada um de nós tem a sua visão, a sua
linha do horizonte, e por essa razão os caminhos nem sempre são iguais.
Foi com esse espírito pelo respeito da
individualidade de cada um, que a obra “Quinto Império – Testemunhos de Uma
História Verídica”, foi realizada.
Da discussão
vem a verdade.
E a verdade é sempre uma fonte de bem.
Defende o livro que, o Santo Graal vai muito para além do
cálice utilizado por Jesus Cristo na Última Ceia; que a filosofia do Santo Graal foi trazida pelos Templários
e por São Bernardo de Claraval para Portugal; que o Santo Graal é o Quinto
Império – um império que irá ser liderado por Nossa Senhora de Fátima, Rainha de Portugal.
Um
império que, segundo Agostinho da Silva, dará a conhecer um mundo onde finalmente o corpo se apazigua e a cabeça se liberta dos
pesadelos que o corpo lhe dá, abrindo-se finalmente para ouvir a voz de Vénus.
Um
império cuja filosofia nasceu com o sonho do rei bíblico Nabucodonosor e com
uma estátua que se quebra quando uma Pedra
se solta da Montanha, abrindo o
caminho para um reino estabelecido por Deus, que durará para sempre – um
regresso ao Paraíso Perdido.
No entanto, tem causado alguma
perplexidade o facto de, como é descrito no livro, o Quinto Império ter tido o seu início com o fim súbito do Império
Soviético e o consequente fim do Comunismo, espalhado pela Rússia e anunciado
em 1917, por Nossa Senhora, aos três pastorinhos de Fátima.
Santuário de Fátima
Isto porque, gradualmente, se vem
assistindo ao regresso dos tempos de guerra, que embora cirúrgicas, nos levam
às incertezas e ao desespero.
Se por um lado é verdade que com o fim das
hostilidades entre a Rússia e o Ocidente, os perigos de uma terceira guerra
mundial diluíram-se – dando origem a um tempo de paz anunciado na Mensagem de Fátima –, não é menos
verdade que hoje, o futuro da humanidade, se prefigura cada vez mais incerto.
Assim sendo, dirão alguns, o mito do Quinto Império, defendido nas páginas
deste livro, não passa de uma utopia do autor.
Esquecem-se no entanto, que Nossa Senhora
frisou que depois do fim do Comunismo espalhado pela Rússia, será concedido ao
mundo algum tempo de paz.
Algum
tempo de paz!
O que significa que cabe ao Mundo decidir
se quer eternizar esse tempo ou voltar aos tempos de outrora. E as hostilidades
com a Ucrânia já começaram.
E quem determina o tempo?
Tudo depende de nós, e apenas de nós,
humanidade.
O caminho que estamos a seguir, não é o
caminho que Deus nos indicou, não é o caminho de Nossa Senhora.
E
por isso, o tempo de paz parece estar a esgotar-se!
Por culpa nossa!
Deus é eterno, o Demónio é efémero, mas é!
E revela-se através do falso
profeta, o Anticristo que
trabalha ardilosamente vestido de bom samaritano.
É um espírito que nos tempos actuais se
esconde atrás da ganância pelo lucro desmedido, agindo pela conveniência de
dividir os homens, o seu único meio de subsistência.
O Anticristo não é uma batalha entre Deus
e o Diabo.
É uma batalha entre o Homem e o Diabo, que
o Homem tem que saber decifrar e enfrentar!
Deus indica o caminho. O Homem escolhe o caminho.
E para todos os católicos, é bom que
sintamos que há em nós uma responsabilidade maior uma vez que fomos ensinados
na doutrina de Cristo.
Disse recentemente o Papa Francisco que estar
do lado dos pobres é evangelho, não
comunismo.
comunismo.
Olhemos para a Mensagem de Fátima. Façamo-lo de livre vontade.
Sempre que ocuparmos
uma posição de chefia, sempre que tivermos que tomar uma decisão, ajamos em
consciência.
Reflictamos sempre
duas vezes antes de tomar uma decisão, olhando para quem está ao nosso lado e
para a consequência dos nossos actos.
Há muita gente a
morrer fruto da ganância e do poder. Há muitas formas de matar!
Tudo depende de nós, e apenas de nós,
humanidade.
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